terça-feira, 27 de março de 2012

Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler


À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.


Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso


Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.


Mário Faustino

segunda-feira, 26 de março de 2012

Quanto mais vazio, mais pesado

Não há vontades
Há a minha cama
Nem ela eu quero
Nem dela eu quero sair

Por um tempo
Eu não quero estar
Não quero ser
Não quero nem não querer

Nem escrever

Não há palavras

Silêncio

alguns suspiros





                                                                                                                           

                                                                                                                                 de açúcar, quem me dera

terça-feira, 20 de março de 2012

Um presente de um amigo

Ela nasceu para poucos e morre por quase ninguém. Tem uma leveza impecável e lança algo que se mistura paz com sorriso. Receita que só ela tem, que só ela sabe. Vem dela, é ela! 

Alexandre Barbosa