Parece que te conheço há tanto tempo
E mesmo assim tão pouco
Meu olhar encontra o teu
O tão pouco se torna o suficiente
As palavras sim, se tornam poucas
E a cada meio sorriso seu
Invade-me um sorriso inteiro
Desde que não se solte
Um abraço basta
Eu gosto de te olhar
Que eu não conseguiria ficar horas
Porque há o tocar, o sentir...
Já te disse o quanto me sinto segura
Mas nos meus pesadelos
Guardo meus medos
Sonhos, realidade. Isso me confunde. Você sabe.
domingo, 27 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Não há segredo nenhum
"Hoje não somos os mesmos, mas somos mais juntos. Sabemos mais uns dos outros, e por esse motivo, dizer adeus se torna difícil. Digamos então, que nada se perderá, pelo menos dentro da gente." Guimarães Rosa.
Um dia a mais que hoje significa um dia a menos.
Não é um fim.
Eu sei disso. Traz conforto
E os abraços? As pernas? As mãos?
E o contato?
Não é um fim.
Eu sei disso. Tira o medo.
Mas e os sorrisos? Os olhares?
E o sentir?
Estou convencendo-me que há sim um fim.
Os braços, as pernas, o corpo
Também são nós
Agora são
Os sorrisos e os olhares
Também estão em nós
Agora estão
Nós fortes, laços de sentires e de saudade.
Um dia a mais que hoje significa um dia a menos.
Não é um fim.
Eu sei disso. Traz conforto
E os abraços? As pernas? As mãos?
E o contato?
Não é um fim.
Eu sei disso. Tira o medo.
Mas e os sorrisos? Os olhares?
E o sentir?
Estou convencendo-me que há sim um fim.
Os braços, as pernas, o corpo
Também são nós
Agora são
Os sorrisos e os olhares
Também estão em nós
Agora estão
Nós fortes, laços de sentires e de saudade.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Por brilho
Eu gostava de quando implicavas com a minhas desculpas. “Não há culpa, menina”. “Desculpa, não pedirei mais”. E assim você ria e reclamava da carga de culpa que eu carrego sem precisar.
Minha parte preferida é “assim você ria” - e que riso mais gostoso.
O imperfeito do pretérito não combina com o carinho que eu sinto no presente.
Eu não gostei apenas. Eu não gostava apenas. Continua.
Independente se não implica, se não ri e se não reclama. Continua. E eu sorrio.
Pois se o imperfeito não cabe aqui, o perfeito deixa espaços. Há muito mais.
E eu continuo sorrindo, porque há e não apenas houve e nem apenas havia.
Eu continuo gostando.
Falta-me o riso. E como falta-me.
Mas sei que ele existe, e aí só resta o "me", porque não falta. E sabe, até que me dou bem com o "me" e com a ausência da falta.
Só que as vezes muito "me" me sufoca ou só sufoca. E a falta, a falta aparece.
Não, não é só falta não. Falta-me você.
Com tanta mudança, o que permanece é o que modifica. E não sei, repetindo a mania da desculpa, eu te agradeço. Não te agradeci e nem te agradecia.
Minha parte preferida é “assim você ria” - e que riso mais gostoso.
O imperfeito do pretérito não combina com o carinho que eu sinto no presente.
Eu não gostei apenas. Eu não gostava apenas. Continua.
Independente se não implica, se não ri e se não reclama. Continua. E eu sorrio.
Pois se o imperfeito não cabe aqui, o perfeito deixa espaços. Há muito mais.
E eu continuo sorrindo, porque há e não apenas houve e nem apenas havia.
Eu continuo gostando.
Falta-me o riso. E como falta-me.
Mas sei que ele existe, e aí só resta o "me", porque não falta. E sabe, até que me dou bem com o "me" e com a ausência da falta.
Só que as vezes muito "me" me sufoca ou só sufoca. E a falta, a falta aparece.
Não, não é só falta não. Falta-me você.
Com tanta mudança, o que permanece é o que modifica. E não sei, repetindo a mania da desculpa, eu te agradeço. Não te agradeci e nem te agradecia.
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